A Revolver Magazine conversou com M. Shadows sobre a participação (do Avenged Sevenfold) no Mayhem Festival e compartilhou uma parte da entrevista. A publicação já está nas bancas (americanas) e você ainda pode comprá-la online.
Confere aí:
“As coisas estão boas”, M. Shadows contou a Revolver, em sua casa em Huntington Beach, California. “Eu acordo cedo com meu filho e estou tendo manhãs incríveis correndo com ele”.
O frontman do Avenged Sevenfold aproveita a vida doméstica enquanto ainda pode, pois ele e sua banda estão prestes a embarcar em cinco semanas de headlining neste verão, no Rockstar Energy Drink Mayhem Festival. Mas antes que precise sair de sua cidade, Shadows felizmente nos intera dos perigos ocupacionais de tocar em grandes turnês no verão e o caos que elas podem trazer.
Algo diferente está sendo preparado para o Mayhem do que é feito para qualquer outra headline tour do Avenged?
MS: É estranho por que quando você faz um Mayhem ou Uproar Tour, você não precisa fazer 16-18 canções no setlist. Então eu acho que nossa maior preocupação agora é saber o que vamos tocar e como nós vamos mudar isso todas as noites. Vai ser uma mistura de tudo: se nós fizermos algo do Waking the Fallen, provavelmente será “Chapter Four” e “Second Heartbeat” uma noite, mas na próxima noite nós tocaremos “Eternal Rest” e “Unholy Confessions”. Do City of Evil, nós traremos uns golpes mais profundos, então as pessoas não terão que ouvir “Bat Country” pela centésima vez. [Risos] Uma das nossas maiores preocupações é fazer algo que, com certeza, deixe todos felizes. Isso nunca vai acontecer, mas nós faremos o nosso melhor.
Vocês também irão incluir as canções de seu álbum mais recente, Hail to the King?
MS: Claro! Nos EUA, nós passamos bem por cima da gravação (do álbum), então o CD não teve tempo de mergulhar no mercado – o que geralmente leva meio ano, no máximo, depois das pessoas realmente conhecerem as músicas. Existem músicas no Hail to the King que são feitas exatamente para as apresentações ao vivo e eu acho que elas vão passar muito bem pelo Mayhem.
Vocês participaram de turnês gigantes no passado. Quais são as coisas que você já viu acontecerem realmente errado?
Bom, com as bandas, você tem que perceber que são um várias pessoas com seus 20, 30, 40 anos, que vão basicamente sair uns com os outros todos os dias em um estacionamento; e que, acho que podemos dizer, tudo o que existe são bebidas e outros serviços do Mayhem. De modo que isso pode sair fora do controle. Eu lembro que no Ozzfest de 2006, eu estava bebendo Jäger com Lacuna Coil e Disturbed literalmente todos os dias – eu devo ter ganhado uns 7kg nessa turnê.[Risos] Você está, “Por que planejar? Por que fazer alguma coisa? Vamos só fazer o nosso set e malhar com esses caras!” Isso realmente acaba com o seu corpo e eu estou muito certo de que isso não vai acontecer nessa turnê.
Curiosidades:
- Mayhem e Uproar são dois festivais de responsabilidade da Rockstar Energy Drink (fabricante de energéticos);
- Metal of Honor é um programa de caridade, iniciado em 2011 e que visa aumentar a conscientização e apoio financeiro a algumas organizações militares sem fins lucrativos para demonstrar gratidão aos militares homens e mulheres durante o ROCKSTAR ENERGY DRINK MAYHEM FESTIVAL. A concentração dos esforços deste festival está direcionada a duas instituições: “The Pathway Home” (clínica de reabilitação) e “Hope For the Warriors” (assistência à família militar, assistência à transição do veterano, preparação para o emprego). Este trabalho é realizado com a ajuda da família Rockstar Mayhem, fãs, bandas e patrocinadores.
FONTE/TRADUÇÃO: Deathbat News, RevolverMag, Mayhem Festival (official website)/DeathbatBrasil (Paula Biazús)