Às vésperas de se apresentar no festival Rock In Rio, Synyster Gates concedeu uma entrevista ao site de notícias Último Segundo, onde fala sobre a expectativa da banda, sobre os fãs brasileiros, novo álbum e até repertório. Confira na íntegra:
“Viajamos o mundo, tocamos em grandes festivais e nos encontramos com os fãs. Se alguém tiver problemas com isso só pode ser um grande idiota”, sentencia ao iG. Synyster Gates, apelido de Brian Elwin Haner Jr., guitarrista do Avenged Sevenfold.
O grupo californiano é atração do Rock in Rio no próximo domingo (22), quando toca antes do Iron Maiden, banda que encerrará o festival. “Mais do que ver as outras bandas no festival, nós queremos encontrar com nossos fãs. Achamos que os fãs de todos os lugares são incríveis, mas os brasileiros são os mais apaixonados.” Esta será a quarta vez da banda no País.
M. Shadows (vocal e teclado), Zacky Vengeance (guitarra e backing vocal), Synyster Gates (guitarra e backing vocal), Johnny Christ (baixo e backing vocal) e Arin Ilejay (bateria) formam o grupo que mistura heavy metal com hard rock, em atividade desde 1999.
Para manter a energia do conjunto em alta, Synyster conta que é importante respeitar os períodos de descanso. “Não fazemos um disco por ano, esperamos até ter criatividade de novo. Precisamos de férias, ir para casa e descansar.”
Em 2009, o Avenged sofreu uma baixa: o baterista The Rev (James Sullivan), que morreu por overdose de medicamentos. “Acredito que nunca vamos superar isso”, conta. O quinto disco do grupo, “Nightmare”, de 2010, possui materiais póstumos que Rev havia composto para a banda.
O show do Rock in Rio será baseado no sexto disco de estúdio, “Hail to the King”, lançado em agosto desse ano. “Em festivais não temos o mesmo tempo para tocar tudo que tocamos em shows só nossos, mas estamos levando bastante produção e vamos fazer coisas bem legais.” Outras músicas que devem ser mostradas no Rio são “Bat Country” e “Unholy Confessions”.
“Quando começamos a compor (o novo disco), estávamos usando a mesma mecânica e isso não funcionava mais para a gente. Pensamos então em criar e sentir de uma maneira diferente, começamos a ouvir muito mais música, de música clássica a nossas bandas favoritas”, explica Synyster.