Especial Waking The Fallen: Resurrected – o relançamento

Walking The Fallen: Ressurrected
(FOTO: Reprodução/Youtube)

Depois de conhecer o perfil do Avenged Sevenfold antes da chegada do disco Waking The Fallen e de ver como o grupo lançou o álbum propriamente dito, você confere o que os levou a relançar esse CD. Para encerrar a série de matérias especiais do Deathbat Brasil sobre esse álbum, você vê agora o que levou a banda a lançar o “Waking the Fallen: Resurrected”.

(Prévia oficial do Waking the Fallen, lançamento oficial dia 25 de agosto)

 

Um presente. Tanto para a banda quanto para os fãs. Assim pode ser visto o novíssimo álbum Walking the Fallen – Resurrected que, sem sequer ter saído às lojas ainda (lançamento marcado para o próximo dia 25 de agosto), já tem muita gente disputando as pré-vendas correndo atrás. Um presente que foi cuidadosamente pensado e preparado.

É um presente, pois há um certo tempo os integrantes do Avenged Sevenfold vinham reunindo tudo o que se pudesse localizar, que pertencesse ao passado da banda e ao álbum Waking The Fallen. Sem muitas pretensões, começaram a juntar relíquias para a história da banda. A equipe de busca foi grande: pais, parentes, pessoas com quem eles trabalharam na época – todos com a missão de garimpar gravações e referências raras. Tendo esse material riquíssimo e disputado, o grupo começou a pensar sobre como e quando seria lançado.

Como: juntar essas raridades em um álbum em homenagem ao Waking The Fallen, segundo álbum da vida da banda, que os marcou por firmar aquele que seria o estilo seguido até hoje pelo quinteto. Mas esse misturado é mais que apenas um CD – ele seria um compilado do WTF original, somado a versões diferentes de algumas músicas e a surpresa de algumas faixas inéditas, além de um DVD.

Quando: ano de 2014 – segundo semestre. Curiosamente, o novo disco chega 11 anos depois da primeira versão lançada em 2003. Muito se questiona porque não lançar o especial em uma data “redonda” e, assim, mais marcante como, por exemplo, na passagem dos dez anos, em 2013.

O que ocorre é que esse novo disco viria para ser especial, marcante, mesmo que para isso se quebrasse a “lógica” de ser lançado nos dez anos. Sem falar na falta de tempo da banda para tal, com a série de shows e turnês ligadas uma na outra pelo mundo, o projeto foi naturalmente sendo adiado, mas não esquecido. “[…]Era mais importante que tivéssemos um item com qualidade para dar aos nossos fãs”, defende Zacky Vengeance, em entrevista à Revista Billboard.

Se existe uma razão forte para que WTF seja relançado, pode-se considerar um fator conhecido por muitos na carreira do Avenged Sevenfold: o sucesso de alguns álbuns em comparação com outros. Para M. Shadows é inegável que trabalhos como Nightmare e Hail To The King sejam mais bem recebidos em shows internacionais do que os discos de início de carreira. Pensando assim, com a renovada do Waking The Fallen, o público pode olhar com bons olhos e incluí-lo em seus favoritos também. “Esse trabalho aparece para introduzir o nosso começo à nossa base internacional de fãs. Quando nós tocamos internacionalmente (o que é grande parte de nossa audiência), muitos deles não estão familiarizados com essas canções e esse álbum”, analisa M. Shadows. “Foi uma gravação que precisávamos ter feito, há fortes melodias, arranjos interessantes. São ideias muito boas!”, define o vocalista. Já o baixista Johnny Christ é mais emotivo em suas memórias. “Além de tudo, temos esses grandes fãs, que têm estado conosco desde nossa ‘fase 1’. A paixão deles por essa banda só tem ajudado a ecoar a outros fãs, para que vejam esse sentimento!” Já Synyster Gates revive uma fase bem distante. “Waking The Fallen realmente começou a perpetuar aquela fase ‘escolar’, que era o começo daquela época de fãs psicodélicos e undergrounds!”.

(Prévia da Hopeless Records, lançamento marcado para um dia depois do lançamento oficial pela banda, portanto, dia 25 de agosto)

 

O que vem por aí em Waking The Fallen: Resurrected?

Demo. Se você é daqueles que curte garimpar por raridades em sons do Avenged Sevenfold, como vocal tracks, linhas de instrumentos, por exemplo, vai curtir muito as quatro demos que virão no WTF – Resurrected! “É um processo do demo e ouvir as músicas como elas eram tocadas com o ‘The Rev’”, adianta M.Shadows.

Ao vivo. Imagine que você está montando um álbum e possui gravações simplesmente de arrebentar, mas sabe que não poderá colocar no disco que tem toda uma concepção pré-definida, espaço etc. Pois são exatamente essas faixas que estarão, também, no WTF – Resurrected. “Desecrate (Through Reverance)” é uma dessas músicas e seria uma das preferidas do M. Shadows, já que conta com a baqueta de The Rev.

Inéditas. Imagine ter acesso a faixas nunca antes ouvidas? É exatamente isso que vem no WTF – Resurrected – 11 faixas novas juntam-se às demais. Há ainda uma versão alternativa de Second Heartbeat.

DVD. Nesse combo de 11 anos, o Avenged Sevenfold preparou um documentário de bastidores, com imagens não vistas também, além de duas versões sem cortes do vídeo de Unholy Confessions.

Waking The Fallen: Ressurected - Tracklist
Contracapa WTF: Ressurected (Reprodução)

Trabalho de pesquisa e garimpo bem feito, coletânea bem reunida e produto finalizado, é hora de lançar o super álbum e aguardar a opinião dos fãs! Assim como na época de lançamento do primeiro WTF, o clima não deixa de ser o de ansiedade, de estreia.

Para a banda, será a hora de mostrar o quanto esse disco foi importante para cada um, pessoal e profissionalmente. Para os fãs, será um momento de demonstrar seu respeito e apoio à história do Avenged Sevenfold, que, de forma alguma, não pode ser contada sem um de seus capítulos mais importantes: Waking The Fallen!

Confira as duas matérias anteriores dessa série especial sobre Waking The Fallen: Resurrected, cuja terceira e última parte encerra-se aqui!

Parte 1 e Parte 2