Resenha do Avenged Sevenfold em Lisboa, Portugal

O site português Festivais de Verão publicou uma resenha sobre o show do Avenged Sevenfold realizado no último dia 27. Confira na íntegra.

Texto por: Raquel Silva
Fotos por: Carolina Pereira

Uma arena lotada assistiu a volta do Avenged Sevenfold em Campo Pequeno, em Portugal, na última quarta-feira (27) à noite. No mesmo lugar em que apresentaram Nightmare no ano passado, agora foi a vez do Hail To The King.

No começo da noite, o Avatar fez com que a arena começasse a lotar de fãs. Logo depois o Five Finger Death Punch fez as honras da abertura com uma sólida base de fãs, apelidados de “Bad Company”, nome da música que lhes foi, portanto, dedicada. Entre as músicas “Burn Motherfucker, Burn” e “Far From Home”, o público, que os recebeu de braços abertos, foi bastante elogiado.

A entrada gloriosa da tropa comandada por M.Shadows fez o Deathbat, símbolo característico da banca, pairar sobre o palco e, no geral, foi um espetáculo bastante teatral acompanhado de chamas.

A dar início do que se previa ser uma grande noite, “Shepherd of Fire” foi a música escolhida para a abertura de um show que mostrou que a banda veio. Pouco foi necessário para que a plateia – que se levantava das bancadas – se derretesse com os elogios do vocalista. Numa breve viagem ao passado, “Critical Acclaim”, do self-titled, e “Welcome To The Family”, de Nightmare, relembraram que já não é The Rev por trás da bateria. É Arin Ilejay, bastante treinado e em melhor sintonia com o restante da banda.

O A7X seguiu com “Hail To The King” contando com a ajuda da plateia que enchia os pulmões a cada grito de guerra. “Doing Time” e “Requiem” mantiveram-nos no presente, a própria “Nightmare” manteve a vontade do público de querer ouvir alguns dos clássicos dos primeiros discos. Foi em “Afterlife” que atingiram o auge. Os mosh pits se intensificaram e o crowd surf fluía em direção ao palco. O êxtase seguiu-se para ver o solo de Synyster Gates, que se juntou ao baterista logo depois. “Requem” encerrou a mostra das novas músicas, enquanto “Bat Country”, por sua vez, fez o regresso épico aos tempos de City of Evil, com os dois guitarristas que formam um V.

O clássico encore não podia faltar – faltaram, talvez, algumas canções essenciais. “Chapter Four” e “Unholy Confessions” de Waking The Fallen que, este ano, comemora 10 anos, encerraram, assim, uma noite bastante satisfatória com um público notavelmente animado e bastante conhecedor do novo disco, que lançou em agosto deste ano.

A banda se despediu simpaticamente e distribuiu baquetas, palhetas e cumprimentos em todas as direções, deixando no ar uma promessa de voltar no próximo verão. Fica, assim, a confirmação de que o Avenged Sevenfold será sempre bem recebido em Portugal, independente do disco que apresentem.

Setlist:
01. Shepherd of Fire
02. Critical Acclaim
03. Welcome to the Family
04. Hail to the King
05. Doing Time
06. Buried Alive
07. Fiction
08. Nightmare
09. Afterlife
10. Guitar Solo / Band Jam Session
11. Requiem
12. Bat Country

Encore:
13. Chapter Four
14. Unholy Confessions