Dia 2 de Abril de 2011. O dia tão esperado para os fãs cariocas – e obviamente pessoas de outros lugares também. Horas antes do show, a ansiedade tomava conta das pessoas nas filas, gigantes por sinal, no estacionamento do shopping Via Parque. Algumas pessoas revisavam do lado de dentro do shopping em outras entradas. O shopping por sua vez estava sendo dominado por camisas pretas, e muitas camisas da banda – para a minha surpresa vi várias outras bandas estampadas nas camisas, mas não vi nenhuma do Metallica, porque eu aposto que tinha.
(na foto: pista)
Às oito horas, tudo já havia se consumido por chamas. O lugar pegava fogo e ainda haviam pessoas retirando ingressos e algumas os comprando. Neste momento notei algumas falhas na segurança quanto a divisão de filas. As pessoas ao meu lado reclamavam de várias coisas. Um dos tópicos foi a entrada MasterCard ShowPass – o qual eu comentei por aqui. O motivo das reclamações foi a falta de informação sobre tais divisões. Eu havia recebido pelo menos 3 informações diferentes sobre aonde seria o devido lugar de acesso. A culpa realmente não se dava devido apenas a MasterCard. O problema que eu pudi notar é que haviam muitas entradas, e muito distantes uma das outras. Só depois de rodar por uma hora inteira eu consegui mapear o lugar. No final das contas, as entradas eram mesmo separadas como prometido. Como disse anteriormente, tava difícil de mapear o local rapidamente.
(na foto: camarote)
Eu e Petra – nossa querida fotógrafa – entramos no local antes das nove. Tínhamos pouquíssimo tempo para registrar todos os momentos possíveis antes da hora tão esperada.
De cima já dava para sentir a adrenalina enquanto os fãs aqueciam com músicas do Metallica. Em alto e bom tom, um coro maravilhoso que já dava para ter idéia do que aquele show seria. Lá embaixo a pista comum já estava cheia – não lotada, mas cheia – e a pista Premium ainda parecia vazia. Estava fácil circular de um lado para o outro. Petra registrava todos os momentos e eu tentava filmar – com não muito sucesso, já que não conseguia parar de me movimentar.
Assim que voltamos para a área dos camarotes já dava para perceber que a quantidade de pessoas em todos os setores – inclusive Premium – haviam aumentado, e muito. Já que estávamos a pouquíssimos minutos do início do show.
(na foto: pista)
Conversando com alguns fãs que ficaram curiosos com a setlist oficial que estava nas minhas mãos, um cara se aproximou para perguntar como eu tinha o conseguido. Mostrei a pulseira de imprensa e Petra automaticamente percebeu o cartão vermelho brilhante pendurado. Adivinhem? Eu não havia percebido o All Excess nem mesmo tinha virado para trás para perceber que o cara que eu estava conversando estava acompanhado de Dan. Sim, Dan Abell o Roadie. Quando o estalo passou pela minha cabeça, Petra já tinha batido em direção a eles novamente. Eu a segui e para a nossa sorte ele atendeu aos assovios dela. Assim que pararam de descer as escadas eu pedi por fotos, para o site. Eles dois foram bem simpáticos e concordaram. Dois fãs também pediram por fotos com Dan, e assim que o fizeram foi a nossa vez. Dan foi super simpático comigo, trocamos breves palavras, já que o tempo estava no fim.
(na foto na ordem: Petra, Dan, e eu)
Hora de Petra assumir o papel de fotógrafa – pena que os fotógrafos só podiam estar na cara do palco nas três primeiras músicas. Todos nos seus lugares – ou não tão lugares assim. E o primeiro segundo de Nightmare já levava todos a loucura. Nightmare foi praticamente emendado com Critical Acclaim, que parecia ter mais poder do que a primeira música. Os efeitos do palco estavam radiantes, assim como prometido.
Como de se esperar, Shadows deu boa noite ao Rio de Janeiro no fim da música, suspendeu uma bandeira – Welcome to the Family, arremessada anteriormente por alguns fãs – e fez aquela famosa pergunta: First time seeing Avenged Sevenfold? Obviamente para dar início a Welcome to the Family. Infelizmente fim de Welcome to the Family significava mudança de ponto para tirar fotos. Nos espalhamos para registrar vários momentos em pontos separados. As pessoas cantavam todas as músicas em coro para a sorte de Matt que contava com a ajuda dos fãs para que a primeira noite no Brasil fosse incrível. A setlist rasgava com Beast and the Harlot, Buried Alive, So Far Away, Afterlife, Bat Country, God Hates Us, e Unholy Confessions. No fim, dava para ter certeza que iria rolar Encore. Todos gritavam “Little Piece, Little Piece, Little Piece.” Mas eu já sabia que seria uma dobradinha de Fiction com Save Me.
Fim de show extremamente emocionante. Todos cantavam junto, e se maravilhavam com os solos de Save Me. Acho até que no fim das contas – e apesar de continuarem a pedir por A Little Piece of Heaven, mesmo depois do fim – todo mundo se satisfez com a música impecável de saideira do show. A Chuva de palhetas começou pra valer depois disso. A afobação foi tanta para conseguir alcançar os pedacinhos de plástico tão valiosos, que até mesmo conseguiram derrubar uma das grades de segurança lateral. Arin também jogou baquetas, mas graças ao peso pode lançá-las mais distante do palco – ao contrário das palhetas. Como sempre o absurdo de seguranças pegarem palhetas para depois vender aconteceu. Absurdo mesmo é o preço que cobram por elas. Eles tiram o direito dos fãs de pegarem e ainda cobram por isso.
O fim do show foi caótico – tirando a parte da grade de segurança – como já era de se esperar. Não só caótico no sentido da retirada das pessoas do local, mas também na volta para casa. O atendimento dos taxis estava péssimo. E a chuva também não ajudava nem um pouco. Dava para perceber a exaustão de todos a volta. Apesar de todo mundo estar feliz e satisfeito de presenciado um momento como esse, eu tenho a absoluta certeza que muitos estavam divididos entre esse sentimento de felicidade e também de tristeza por tudo já ter acabado. Tanta espera que acabou em menos de duas horas.
Assim como todos vocês, já estou prontíssima para outros.
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